13 de fevereiro de 2008

Amém


Livrai-me de todos os meus males que me possuem e me corrõem da forma mais transgressora que você conseguir.
Paranóico como sempre, fantasio as mais loucas alucinações em que você suga as minhas forças com sua leveza sutil e arrebatadora.
Rebato minhas energias e perco meu rumo em troca de prazeres carnais, que mais tarde me comerão por dentro, me matando embanhado em flúidos corporais.
Tragando a vida, e soprando a fumaça de forma paranóica, em todas as direções divergentes, sem nenhum nexo, e sem nenhum objetivo, me sinto pressionado pelos meus desejos, de torná-los realidade, embora os meus desejos me assombrem, pois não estou buscando-os, e sim, assoprando-os junto com meus pulmões.
Entornando meu vinho em cima dos seus pés, que mais tarde secarei de forma carinhosa, com minha displiscência de quem sabe demais, mas não se importa em jogar minha fumaça para o ar.

Ass: Pedro Gazzinelli

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