27 de novembro de 2010

E andarei...


E aí eu volto, e um dia, e um dia.
Às vezes eu aprendo e caminhando tropeço na fria angústia, o desejo de sair de mim, não caibo em mim.
Um dia então respeito o respeito, o que faço te impressiona? E o que faço te enlouquece. Sem jeito. Não deixo que a negação, um dia, toda minha vida, esperando.
E nós vamos andar até quando. Andaremos até que o sol se ponha no último dos oceanos, no último pôr do sol.
Antes que eu não consiga mais atingir, antes que eu não consiga mais respirar, antes que eu não consiga mais sorrir, mais gritar, mais chorar, mais me emocionar, mais aprender, mais viver, mais ser feliz.


Ass: Pedro Gazzinelli de Barros