1 de abril de 2008

Big Brother



Poesia escrita pelas linhas tortas de um cotidiano sem graça.
Tudo igual, todos iguais, todos os pés são iguais.
Somos todos trilhando o caminho do igual.
Mas porque ser diferente? O diferente chama muita atenção.
Os mesmos lugares, as mesmas coisas, as mesmas roupas. O senhor do mundo, o famoso Big Brother de George Orwel está conseguindo fazer de nós robôs, seremos num futuro não muito distante, produtos idênticos, com códigos de barras para identificar nosso preço.
A bossa nova de Jobin sendo substituida pelo Créu de algum igual.
Achamos isso bonito, por que temos que ser igual, e a bossa nova e o mpb são diferentes, são estranhos.
O que vêm acontecendo com a nossa autonomia?
O que estão fazendo com nossa mente?
Um monopólio a princípio visual e auditivo, que logo passará para a próxima etapa, a escravidão de idéias.
Se deixarmos isso ocorrer seremos só ratos aprendendo o caminho do labirinto recém feito pelo grande irmão.
Termino aqui utilizando as palavras de algum diferente.
"Mexa o popozão mas também a cabeça!"

Ass: Diogo Coelho

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