5 de outubro de 2007

Colarinho.


Não conheço ninguém com esse nome.
Não me obrigue a escrever o que não gosto, nem me obrigue a agüentar a vida sóbrio.
Não me pergunte algo embaraçoso, para eu não saber responder!
Não me comprometa.
Não me iluda com suas falsas recomendações de cuidado.
Fique um pouco mais calada, afinal, coisas vazias fazem muito barulho.
Não me venha dizer que o seu time nunca perdeu do meu.
Nem que essa cerveja fudida é boa.
Só tem água.
Então me deixe pedir o que eu quiser, e gastar o tanto de dinheiro que eu quiser.
Deixe eu deixar essas contas malditas, que eu não sei de onde tirar o dinheiro pra pagar, pra bem depois.
Deixe eu gastar esse dinheiro reservado pra conta do celular em outras coisas...
Me deixe ser feliz sem remorso.
Me deixe te esquecer.
Mas seu remorso de me perder é algo semelhante a um orgulho mágico que ilude as pessoas.
Então me deixe ser tudo que eu mais quero ser.
E não me culpe por nada mais.

Ass: Pedro Barros.

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