27 de maio de 2008
Fome
Busco o labirinto na esperança de encontrar a certeza.
Sempre em busca de algo mais, tento crescer culturalmente para poder debater com você.
Construo um castelo de palavras, um castelo fraco (mas poderoso), um castelo que pode ser facilmente derrubado por um sopro intelectual mais forte que o meu.
Sempre em busca da filosofia, da ciência, sempre atrás de algo que te faça calar.
Acordo, revejo meus dias passados para encontrar culturas inúteis, afinal, elas também são objetos de nossos debates.
Política, religião, futebol, todos os assuntos me causam fome intelectual.
Preciso me saciar.
Leio, estudo, tento aprender.
Porque procurar cotidianamente discussões idiotas quando meu eu depende absolutamente apenas de mim? Infelizmente porque meu eu depende de você.
Coisa de criança? Idéia de criança? Pensamento de criança? Que seja, mas como diz o poeta: É preciso ter os olhos de criança, e como diz eu: É preciso ser criança, sem preconceito, sem discriminação, sem resquício de uma ditadura mental, para que se possa aprender algo, mesmo que inútil, afinal, quanto mais velho se é, mais duro e concreto é o cérebro.
“Não seja cabeça dura, tenha a cabeça de uma criança”. Máxima que fiz para mim que repito todos os dias para conseguir aprender do ridículo ao complexo, pois é isso que me suscitara idéias para discussões ridículas com alguém.
E que venha a fome intelectual.
Ass: Diogo Coelho
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