10 de março de 2008
Não
“Os pais se perdem pelos chifres e os homens pelas palavras.”
Flutuando, viajando, mole, só sou um fantasma de olhos vermelhos. Não.
Sou comum, só uma pessoa abstrata em um mundo concreto, aonde a formalidade ganha da palavra.
Não! Textos filosóficos e de personalidade perdem para teorias de um pseudo-intelectual puramente técnicas e primárias.
Sim, outra chance jogada pelo ralo, não, não mudei meu modo de vestir, continuou o mesmo cabeludo com a gravata sufocando e a roupa descombinando.
Paro para pensar em qual é o tamanho que me vejo no espelho, e descubro que sou só o João com sementes mágicas tentando subir para o universo de gigantes.
Quero ser ouvido, quero poder passar as minhas idéias e ser compreendido.
Por que ganhei um não quando só queria fazer alguém feliz?
Foda-se, continuo o mesmo cara que você desprezou e no futuro vai ser diferente.
Uma parede escrita no meu quarto traduz sentimentos imortais. Não.
Espero escrever um dia a técnica sempre almejada por vocês e odiada por mim.
Espero desfazer dos meu pensamentos.
Mesmo triste, espero te fazer feliz.
Ass: Diogo Coelho
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