29 de abril de 2010
As Palmas
(Livrai-me de todo o mal, amém.)
Saio da sua casa aos berros, quebrando sua porta, sou eu, aquele monstro.
(Amém, nós todos.)
Saio de sua vida com silêncio, olhando pela última fresta da janela e seu telefonema: "Cheguei bem".
(Aleluia.)
Saio novamente da festa. Você me olhou ou você nem estava lá.
Quebro a sua mesa, quebro meu conceito de certo e errado.
Quem é errado, errado é.
Quem disse que a poesia é farta.
Meu último choro, por você.
Inclino meu corpo para frente, em uma reverência.
Aguardo as palmas.
"Até o próximo espetáculo."
Ass: Pedro Gazzinelli de Barros
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2 comentários:
Nossa...mto bom!
Sensacional!!!!!!!!!!!
mto bom mesmo filhote....
vou roubar e colocar no orkut!!
hahahahaha
bjosssssssss
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