Paredes manchadas, o sentimento de vazio, a cigarra fora da casa cantando para meus ouvidos murchos ouvirem.
Saio de casa em busca de barulho, mas tudo o que encontro é um vazio urbano que não enche minha alma com o cântico dos Deuses.
Entro na cela, o manjar das criaturas está posto, sento para me servir e conseqüentemente morro para poder viver de barriga cheia, que mais tarde irá explodir em vermes cósmicos de natureza incerta.
É isso que sinto, este vazio, essa confusão, a razão de que quando eu acordar novamente irei acender meu cigarro e a realidade de estar sozinho me preencherá por inteiro.
Ass: Diogo
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