17 de agosto de 2010

O Suor das Pedras


Foi nessa época que percebi.
Se pensar enlouquece, e essa loucura me consome.
Se toda poesia, toda subjetividade.
Se erguemos pedras todos os dias, e as pedras sempre caem sob minhas costas, cansadas, meus cacos.
Ergo as pedras sobre minha cabeça.
Sob o Sol suo minhas forças, minha vontade de felicidade, minha ânsia enclausurada de viver.
Aquilo incondicional, há que ser incondicional.
Não exponho meus cacos. Junto-os e deixo-os ir.
Deixo, para que não me consuma
não me consuma
não me consuma.

Ass: Pedro Gazzinelli de Barros

Um comentário:

Nancy disse...

Gosto muito dos textos desse blog...simplicidade e energia boa!