17 de setembro de 2011

Que é


Ao som de velhos poemas de morte, tento entender minha sorte, chorando sem me preocupar.
Palavras que calam minha boca, amarram minhas mãos, me sentam no chão.
Navalhas cortando a fio, sangram meus textos, completa o pretexto de não se importar.
Viajo sem nada, nem mesmo uma mala, pra eu não voltar.
Quem dera palavras bastardas, ditas da sala, em meio ao luar.
Com tudo que posso fazer, viso buscar, o meu alcançar.
Levo a vida sem destino, rindo, seguindo, me “lixo” pras pedras no meu caminho.
Me cato em pedaços, em cada canto que eu passo, em cada esquina que eu lato.
Reviro meu lixo, reciclo meu vicio de te amar.
Eterno cantar, a(marra) no laço que é pra virar.

Ass: Diogo Coelho

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