2 de outubro de 2009

Me



As falhas olham para mim.
A brisa, que de brisa é brisa, não bate em mim.
Me despeço de você, querido amigo, agora voo em um sonho maior.
Me despeço de você, meu grande amor, hoje não tenho mais forças.
Meu grande amigo, hoje, no meu imaginário, você só vive e escreve.
Me despeço de você, minha paixão, escrita, falada, minhas paixões são ímpares.
Me despeço de você, meu grande ego, alter-ego, meu grande adeus.
Me despeço de você, meu incentivador, falho em algumas horas, mas fundamental para mim.
Me despeço de todos, hoje, sou outro, hoje sou poeta, sou outro, hoje não sou poeta, sou boêmio, hoje sou você, sou eu.
Hoje, quem sabe, não sou alguem conhecido, hoje tenho velhos e novos amigos.
Hoje eu vou não ir.

Ass: Pedro Gazzinelli

Um comentário:

Pedro Gazzinelli, Diogo Coelho e Regies Celso. disse...

EXCEELENTE.. O Pedro nao pode morrer nunca...