15 de setembro de 2009

Despedida


Não sou mais quem eu era antes.
Não quero mais antes.
Quero mais agora.
Não tenho mais a inspiração de antes
Agora, eu sou a inspiração
Agora, não sei mais por onde começar nem por onde terminar
Agora, não quero receber mensagens alegres que me coloquem pra cima, não quero receber mensagens enaltecendo algo que não sou.
Não quero receber mensagens que dêem a falsa impressão de como estou.
Já estou aqui em cima e quero puxar todos para cima comigo
Agora não sou mais o poeta de antes, de agora e de depois
Agora, eu sou mais eu, pois minha felicidade mora comigo.
Agora sou mais eu sem nada
Agora não há mais inspiração.
Agora há realidade, e na realidade não espaço para poesia ou palavras bonitas. Na realidade não espaço para versos, choros e tristezas.
Agora, na minha realidade, preciso de mim mais do que nunca, e não de ninguém mais.
Agora, tenho que ser mais feliz do que nunca, pois só assim minha realidade será completa.
Na realidade não há espaço para o poeta.
O poeta não escreve mais.
A sua inspiração tem que ser transformada em realidade.

Ass: Pedro Gazzinelli de Barros.

Um comentário:

Anônimo disse...

uhuuuuuuuuuuuuuuuuu! ADOREI!! Não há tempo para outra coisa que não seja viver... A morte do poeta é uma espécie de renascimento. Deixe morrer e deixe viver!
Beijos, te amo!
Lira