24 de junho de 2009

Prova de Bala



Você me diz que eu sou a prova de balas, que eu tenho a força necessária para sobreviver a toda tribulação.
Você vê uma couraça em meu peito? Eu te digo, sou apenas bicho homem.
Ele era cego, surdo e mudo. Não via nada, não escutava nada, e não falava nada, seguiu a risca o conselho do pai. Tommy você pode me sentir?
Balas com asas de borboletas me ferem, perdeu sua voz de tanto gritar!
É uma paranóia achar que nunca vai ser atingido. Acho melhor você correr, fuja daqui.
No cinema me sinto num filme de Hollywood, duro de matar.
Alucinado meu sangue clama por adrenalina, não me deixe doido nem entorpecido.
Faço meu sangue ferver com uma pedra de gelo
Porque me sinto tão derrotado?
Morto quem sabe!?

Ass: Diogo Coelho

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