18 de janeiro de 2009

Egoísta



Sempre que busco um sonho estou tentando realizar um desejo pessoal meu, me torno egoísta com isso, afinal, até que ponto os fins justificam os meios?
Não tenho muita empatia pelas pessoas, na verdade na maioria das vezes me considero boa demais pra elas, ou as considero burras demais para mim, me apoio então no que tenho de melhor, as palavras, acho que graças a elas não me torno um completo sozinho.
Adoro a solidão, mas adoro ficar sozinho rodeado de pessoas, aquele tumulto insuportável, problemas ridículos, mas é isso que me faz perceber que estou vivo.
São melhores que eu, luto pelos meus sonhos e as vezes essa luta põem você no meio, acaba sobrando para você, até aonde ser egoísta é errado!? Só estou realizando o meu sonho, o meu ego.
Imagine um solitário que sente falta de pessoas em quem confiar perto, mas não quer se aproximar de nenhuma, imagine uma longa caminhada por uma estrada infinitamente comprida (a vida) sem ninguém para conversar?
Amigos, coisa difícil de definir, afinal, são aqueles que podemos contar ou são aqueles que contam com a gente!?
Mas como que alguém pode contar comigo se no fim das contas eu gosto mesmo é de ler meu livro e me deliciar em tragédias gregas das quais os amigos sempre fazem parte.
Que o diga Alexandre Dumas: Edmond Dantes x Fernand.

Ass: Diogo Coelho

11 de janeiro de 2009

Appaloosa



Rodeado de pessoas presas em fotos, onde quer que eu vá vejo vocês decorando as paredes da minha sala.
Sem sentimento. Tudo ficou preso em uma imagem instantânea que imagino ser real.
Jogo carteado contra mim mesmo, busco esperança na solidão, sem José ou João, quero somente sonegar os imposto de uma emoção gélida.
A cada dia aprendo mais quem eu não sou, e principalmente me moldo de forma a tomar uma forma irreconhecível.
Tomo meu veneno, o que te mata me fortalece, assim sigo a vida, de contradições cotidianas a razões irracionais.
Nunca te pedi nada, somente desta vez deixe o ouvido para mim, ao menos dessa vez deixa eu fazer o que eu realmente quero.
Com o vento na cara a galope tento sair desse urbano viceral.
Sigo a relva em busca da minha liberdade, liberdade essa que só encontrarei sozinho.
Appaloosa.
Somente eu e você, em busca do meu sonho.

Ass: Diogo