15 de junho de 2007
A Nova Onda
Cheguei a uma conclusão.
Tenho pouco saco pra conceito prévio de pessoas intelectuais.
Sim, digo conceito prévio porque hoje em dia preconceito virou sinônimo de aversão, o que é errado. Posso ter um preconceito de alguma coisa e gostar dela.
Mas enfim, os conceitos prévios que me refiro são basicamente musicais e cinematográficos.
É impressionante! Quanto mais conhecida a banda, ou o diretor de cinema, pior.
Bom mesmo é aquele diretor excelente do Irã, e aquele disco underground que o Sonic Youth gravou antes de assinar com a gravadora.
Porra! Fico revoltado com essas coisas, porque não concordo em ser um alienado musicalmente nem cinematograficamente falando, mas a contraponto não quero ser um desbravador de filmezinhos cult pra dizer que entendo de música e/ou cinema. Eu quero poder falar que me divirto vendo American Pie sem ser taxado como um plalyboyzinho que não sabe os enredos da cultuada sétima arte.
Eu quero falar que eu curto ouvir “Mais uma vez” do Jota Quest e não ser visto como um verdadeiro idiota que não viu a apresentação da PJ Harvey e da Herbie Hancock no Tim Festival.
Eu quero falar que eu gosto do Metallica com o Jason no baixo e não ser taxado como um idiota “new metal” que não viu o verdadeiro baixista, o Cliff, detonando nos primórdios.
A sistemática é simples, quanto mais entendedor de um assunto você for, mais coisas malucas e desconhecidas você vai gostar e cultuar. Não dá pra entender de música se você gosta de Foo Fighters, por exemplo. SE você realmente gosta de música a única coisa famosa que você pode gostar é no máximo um dos últimos cd´s dos Beatles. Porque era algo transcendente da realidade, com um instrumental apuradíssimo.
Se você gostar de Tarantino, você é um puro idiota Pop, que não conhece os verdadeiros ótimos filmes B que o Tarantino se inspirou para rodar os filmes dele. O Tarantino é um plagiador idiota. Bom mesmo é Meiko Kaji. Que???? Você não conhece? Ta por fora baby!!!
A onda é tipo Indie, quanto mais “alternatyze” melhor!
O estranho é que às vezes os intelectos avançados se apropriam de grandes nomes pra construir toda uma teoria em cima da obra daquele grande “gênio”. Um exemplo é como funciona um senso comum entre os intelectuais: a idolatração de Nelson Rodrigues. Gênio! Excelente! Se eu expressar a minha opinião de que ele não passa de um tarado ninfomaníaco virei um bosta da geração Pêra com Ovamaltine.
Mas com dizia o próprio Nelsão: A unanimadade é burra.
O dia que for unânime, o próprio Nelson virará uma anta banalizada pelos pseudo-inteligentes de óculos aro grosso.
Ass: Regies Celso.
Detestando cada vez mais o calor dos trópicos.
13 de junho de 2007
Eu Te amo
Eu te amo.
Muito, mas muito pra ser dito em 3 palavras.
Sinceramente, acho que deveria ter que ser obrigado a tirar brevê pra poder dizer isso a alguém que se relaciona amorosamente.
Um casal.
"Eu te amo" é uma simplificação de "compreensão, perdão, devoção, atenção, carinho, sinceridade, dedicação, afeto, tesão, confidência, sacrifício, felicidade, felicidade e felicidade" "Eu te amo" é uma das poucas declarações que não necessita de adjetivo. Se se ama, se ama muito. Ninguém ama pouco. Ou ama, ou não ama. O fato de não necessitar de adjetivos, torna o "Eu te amo" uma declaração única, e não descartável. Quando se fala "Eu te amo" para alguém, os adjetivos implícitos vêm naturalmente: "Conte comigo" "Estou do se lado" Confio em você" "Quero só você". Por isso o "Eu te amo" não deve ser ser usado por alguém que gosta de alguém. Não deve ser banalizado por paixões pequenas e passageiras. "Eu te amo" simplifica todos bons sentimentos em três palavras fortes, e as palavras, as vezes machucam, porque não tem volta. Por isso nunca se deve falar "Eu te amo" para quem você não tem certeza que ama. As palavras não voltam, mas os sentimentos sim. Por isso não deve se ver o amor passar e não voltar. Amor não passa, a paixão sim. As vezes, achamos que amamos, e aí, erramos. Quando o amor acaba, é por que não era amor, e sim paixão.
E o "Eu te amo" é pra quem não volta, não volta atrás. Ninguém deixa de amar. Amar é ver alguém feliz.
Por isso se sofre quando alguém que se ama não esta feliz. Independentemente de tudo, e de nada. Amor não impõe condição. Se ama naturalmente. E amor não pede nada em troca.
Se sofre se não tem nada em troca.
Eu te amo de graça.
Pedro Gazzinelli de Barros.
Texto originalmente escrito em Novembro de 2006.
11 de junho de 2007
As minhas falsas recordações
Eu quero a beleza digna dos seus olhares fixadores em minha pobre alma ébria de álcool.
Eu sonho hoje com os diversos aromas que eu conseguia diferenciar na sua boca.
Eu só quero saber acariciar os seus cabelos de forma com que meus dedos não agarrem nos nós que eles dão.
Eu quero saber tocar nas suas costas sem lhe fazer cosquinhas, mas ao mesmo tempo, eu me ludibrio com suas gostosas gargalhadas, achando que está tudo bem.
O meu maior sonho é que você consiga virar o rosto quando você estiver indo embora.
Mas você sempre vai e segue em frente, me restando a opção de fechar a porta e me recolher aos meus pensamentos.
Minha maior alegria seria ver você correr atrás. Não porque eu sou orgulhoso, mas porque assim, minha pobre alma triste sentiria o maior e imenso valor que ela poderia sonhar.
Eu lembro que eu chorava ouvindo uma música quando você viajou.
Eu quero poder abraçar você e sentir o verdadeiro abraço, que eu nunca consegui sentir depois.
Eu quero a sua beleza bem simples, mas que me cativa a cada olhar.
Eu quero poder entender a próxima pessoa como eu entendia você, mas eu simplesmente não consigo alcançar a sua sintonia em alguém.
Eu quero conseguir escrever coisas bonitas pra você, mas acabo escrevendo lamentações que você nem irá ler.
Então eu fico apenas com esse meu sorriso bobo quando eu lembro de você.
Ass: Pedro Gazzinelli
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