12 de maio de 2009

Os Cinco Elementos



Hoje senti o dedo do vento me fazer carinho, com uma brisa pura e suave eu pude perceber que a paz traz refrigério a alma enquanto meus cabelos grisalhos da experiência da juventude se esvoaçam inertes a ação do tempo.
Me recosto em mais uma cadeira de balanço, em céu aberto, cansado de lutar contra meu coração, deixo a chuva cair sobre minha face, sentindo o beijo daquela tempestade molhar meus lábios olho para o céu e clamo por ajuda. Será que experiências passadas me mostrarão caminhos desconhecidos perante os homens?
Caminho por esse chão árido, terra dura que machuca meus pés, pareço sentir que o piso em que me encontro soca a sola dos meus sapatos, quando percebo estou sendo carregado, pois cansado de andar, encontrei acalento em seus braços, braços da terra, braços que me pegam no colo e não me deixam andar sozinho.
Estou sendo consumido pelo fogo, brasa viva, com as mordidas de um sol ardente, sinto meu peito queimar, sinto minha alma queimar, sensação essa inexplicável por ciências, quando a única verdade existente é o seu viver em mim.
Sinto o coração tentando a aproximação de você, tentando ser igual carne e osso, um só espírito, uma só razão, me permito Te permitir, me entrego a Ti, lança minha alma e faz morada em mim pois já não vivo sem esse sentimento de alegria que só Teu amor me proporciona.
Para sempre um só com Você, Terra, Fogo, Água e Ar, para sempre um só Coração, Pai de toda criação.

Ass: Diogo Coelho

3 comentários:

Pedro Gazzinelli disse...

To notando que seus textos estão diferentes, to achando prós e contras também.
Mas tô gostando da evolução. hehehe


abraço

Igor Monte Alto disse...

O melhor texto seu que eu já li. Parabéns!

Anônimo disse...

Suas palavras podem tocar o coração do Pai de Toda Criação...