8 de março de 2010

08 = 43


A você minha amada, mulher linda que rouba meus sonhos,sem entender porque acordo suado a noite só de pensar em pegar o ônibus.
Vida perfeita, que me faz refrescar com sorvetes por calor a você.
Te dou rosas de palavras, para que durem no seu coração, sentado, sorrindo, sentindo, buscando cada palavra para que consolide nossa emoção.
Mulher amada, que foi descoberta em meio a multidão, e em meus braços encontrou proteção.
Queria dizer poemas para eternizar seu dia, que foi nosso dia, oito, em que você se tornou, minha “amada”, entendeu?
Bang, bang, o som do nosso coração brincando, você me disse e me mostrou o que eu não pude encontrar, o prazer que era valorizar o sorriso de uma mulher.
Construí varias pontes e caminhos para seu olhar, queria entrar nele por uma brigada voadora em uma janela misteriosa, e dar voltas em seu coração, conhecer cada pedaço da morada que abrigou o nosso amor.
Sua luz colidiu com a minha, um velho escritor de poemas, em folhas timbradas de emoção, louco para te dar o mundo, e não podendo, tenta escrever seu mundo, você.
A você, meu lapso de amor, minha razão de sorrir, a porta esta aberta, venha entre.
Por sete moedas de ouro e minha gaita já usada, sentirei a canção se consumir pelo seu sangue, enquanto tento achar a perola perfeita para colocar em suas mãos.
Meu lado cego refletia sua ausência, e eu não podia enxergar pois estava dormindo enquanto o dia passava, e com um carinho na cabeça você me acordou da minha cama desarrumada.
Me perguntou as horas e eu percebi que algo estava faltando, onde eu tinha colocado minha mala para a eternidade?
A você meus dias, cada segundo multiplicado por 180, um dia será vários dias.
A você.


Ass: Diogo Coelho