19 de fevereiro de 2010

2010 - Vexatório.


Arruda foi preso e hoje foi transferido para uma sala sem banheiro e sem janela. Seu Advogado brilhantemente denominou a situação como “vexatória”.
Eu concordo.
Acho essa situação toda vexatória.
Vexatória para o Brasil.
Arruda não sabe se renuncia ao cargo de governador de DF, uma vez que foi afastado do cargo pelo STJ.
Existem 4 processos de cassação contra Arruda, o que eu também acho vexatório.
Paulo Octávio, seu vice, também não sabe se renuncia ou não, já que também já foi premiado com 4 processos de cassação. Vexatório.
Vexatório toda essa situação, uma vez que Arruda foi ELEITO Governador do DF. ELEITO.
Como eterno bom samaritano vou dar uma colher de chá e relembra-los de quem é José Roberto Arruda.
Em 2001, após o escândalo da violação do painel do senado, Arruda declarou com veemência que não tinha visto, não tinha lido não tinha feito nada. Dias depois disse que tinha lido sim, que tinha visto e renunciou, às lágrimas de crocodilo, para evitar o processo de cassação.
No entanto, em 2006 retornou, “nos braços do povo brasiliense”. Vexatório.
Vale lembrar, que a renúncia de Paulo Octávio, vice de Arruda, esta sendo muito polemizada porque seria o caminho mais rápido para uma Intervenção Federal em Brasília, medida defendida pela Procuradoria Geral da União. Lula não quer. Claro. Sua acessória jurídica já o informou que na Intervenção não há possibilidade de alteração na Constituição Federal, e aê, adeus Emendas Constitucionais até a eleição, no mínimo. Seria o Caos. Seria o Caos, uma vez que não exisitiria mais a possibilidade de emendar a Constituição na surdina, enquanto a população vê a Copa do Mundo e não presta atenção nas barbaridades sofridas pela nossa Lei.
Auxílio motorista vitalício para todos os ex-Presidentes e etc. Isso já é realidade. Imagina o que vem por aê.
Eu defendo a Intervenção de Brasília e defendo a extinção do DEM. (Partido Democratas). Acho que seria um tapa de luva na corrupção, na marginalidade e na bandalheira vexatória que assola o DF. O DEM traz à tona toda a herança maldita da ditadura, da pouca vergonha, do Coronelismo, e da putaria na política. Não salva um. ACM era do PFL (que virou DEM).
A ARENA, partido da posição na época da ditadura é o berço do PFL. Arruda era do DEM. Paulo Octávio é do DEM. Collor não é, mas poderia ser.
Sim a intervenção no DEM.
Todos os mortos, desaparecidos, exilados, e torturados na Ditadura Militar, para que nós possamos votar, não podem ser esquecidos. Eles devem estar se remoendo no túmulo.
A eleição está chegando. E está chegando porque lutaram para isso.
Nós votamos.
E ELLES estão aê por nossa culpa.
A culpa é nossa.
Vamos acordar gente.
Já ficou tarde demais.

Ass: Regies Celso

10 de fevereiro de 2010

"...Seis meses..."


Hoje eu acordei com vontade de dançar com as flores, hoje quero brindar a sua presença do meu lado, hoje quero roubar o cintilar das estrelas, só hoje quero poder iluminar o caminho para você entrar no palco do meu coração.
Quando percebo que só depois de sentado no sofá, começo a dedilhar uma canção para que dancemos, para que brinquemos, como é bom saber que meu sorriso é seu.
Completamente “nu”, completamente anestesiado, completamente louco, maluco, de paixão, de razão, absolutamente seu, sou seu. O sol está brilhando.
Você é meu amor verdadeiro, você é a voz tão doce em tudo que eu faço, mesmo longe de mim, eu sinto sua falta toda noite quando fecho meus olhos.
Mais que isso, eu estive olhando o lugar que você pertencia, longe de mim, uma terra árida, agora você pode descansar, te resgatei, vou cuidar de você.
“Como um rio que encontra o mar, como a lua e as estrelas, um clarão no breu, o amor nasceu, como chamas de uma fogueira.
E se um dia eu puder entender as perguntas que a vida me faz, como o espinho, a flor e juras de amor, eu poderei então estar em paz, eu vou abrir os braços e pular do precipício.
Eu vou tentar vencer e se eu precisar, chamarei por você, eu vou voar.
Eu vou voar além do horizonte, para algum lugar distante, onde ninguém possa me machucar, eu vou voar alem do infinito, para algum lugar bonito, onde eu possa te encontrar.”
Para eu me re-apaixonar, basta apenas eu acordar.
Eternos seis meses.
Pra sempre.

Ass: Diogo Coelho