
Como que eu posso te falar sobre o inexplicável? Eu vou tentar procurar palavras de um dicionário leigo e burro que parece possuidor de toda as letras bonitas que alguém um dia pode pronunciar.
Meus olhos se enchem de água quando me viro para a lua nova tentando encontrar a sabedoria necessária para fazer entender, e como um junco que cresce em meio às lagrimas que escorrem pela minha pele, eu me divago em pensamentos e navego em direção ao Mediterrâneo tentando encontrar o lugar mais lindo da Terra, aonde em meio a reflexões criadas por mim irei perceber que minha vida só depende de Você.
Tentei viver dentro de um segredo criado por gigantes que não passavam de anões, enraizado em meu coração encontro quereres súbitos de uma alma cansada voltando para casa, andarilho sujo sem direção, busca sem razão.
Quem será o dono dos jardins de Lírios em que me deito procurando descanso? Sei que você às vezes não credita autoria nas palavras faladas por Ele, mas sim, “existe vida nas cartas escritas de vermelho!”
Todo conhecimento almejado e necessário não se encontra em mim, e sim em palavras vivas, palavras existentes e verdadeiras escrita pelo Rei dos Reis. Me lanço ao mar, me lanço ao ar e me entrego.
Ofegante de correr tento respirar, o barro endureceu e quebrou, em cacos sofri, e quando menos esperei recebi o bálsamo de Gileade.
Hoje tento poetizar meu amor, a Ti toda honra e toda glória, promessa de uma vida inteira.
Ass: Diogo Coelho